RESPONDA RÁPIDO - QUIZ DA COPA

O que é pior?

Ter o Heinze no seu time ou saber que ele não é o pior jogador do elenco?

O PENTEADO TE CAI BEM, CARA

NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA

Tem início o último jogo do Brasil na fase de grupos, e é oficial! Júlio Baptista jogou o mesmo número de copas que Cruyff.

Voltamos agora com nossa programação normal. Obrigado.

ABAIXO AOS HOMENS DA PRANCHETA

A figura do treinador de futebol nunca esteve tão desmoralizada quanto nesta Copa do Mundo. O movimento pró-motim tá em alta desde que um grupo de jogadores franceses tomou coragem para fazer o que a Federação de Futebol da França não fez: demitir o Domenech.

Jogador de futebol é um ser a parte. Não tem país de origem e formação cultural que os separem, então é só juntar um bando de boleiro para jogar uma partidinha de buraco pós-pelada que você vê como todos se entendem e compartilham das mesmas opiniões sobre assuntos variados. Ou seja, a onda do motim pegou em tudo quando é país que tá disputando a competição.

Ato contínuo e até Tulio Tanaka resolveu erguer voz para mudar o estilo de jogo da seleção do Japão. Tulio Tanaka? Pois é. O zagueirão Terry, da Inglaterra, viu que até Tanaka tava aderindo ao movimento e resolveu que dessa ele não ficaria de fora.

Por um lado, até que é compreensível, depois de pegar mulher de amigo, Terry já estava muito bem no quesito presepada. O sujeito se familiarizou com a coisa toda, aí resolveu convocar uma coletiva de imprensa para avisar que confrontaria o italiano Fabio Capello, que de tão conhecido por aceitar opiniões alheias é chamado de general.

Terry acabou amarelando, como previsível, mas aquela altura Capello já tinha sido avisado que um de seus jogadores o "surpreenderia" e o treinamento do dia seguinte já tinha sido cautelosa e detalhadamente preparado.

As vezes as imagens dizem tudo. (Notem o sorriso sádico do Capello).

SEPARADOS NO NASCIMENTO

O técnico retranqueiro da Espanha, Vicente Del Bosque, e o cartunista Sérgio Aragonés.

CONTRAIU O MAL DE DODÔ

Sempre desconfiei que Dodô era mais do que o nome de um jogador displicente e acomodado, mas só hoje tive a noção real do que é um Dodô. É incerto se Dodô é um vírus, uma doença ou uma possessão, mas quando menos se espera, lá está o Mal de Dodô, tomando conta de um jogador e afligindo o pobre torcedor. Pois não é que agora o mal venceu barreiras territoriais e surgiu de repente na África do Sul?

Gols perdidos em escala indústrial, passes insonsos, olhar perdido e pênalti rasteiro no meio do gol? Não tem dúvida alguma, o alemão Podolski contraiu o Mal de Dodô! Hoje, o jogador perdeu gol que nem Washington em má fase perderia.

Mas não pense que ele se deixou abater. A cada chance desperdiçada, câmera focalizada e aquele sorriso Dodô tão tradicional dizendo "Tô nem aí, cara". Pois é, ele sabe que na rodada seguinte é só marcar unzinho para que alguém diga que ele é o artilheiro dos gols bonitos.

Mal de Dodô: alívio dos goleiros na hora do pênalti

OLHA O DR!

O controverso treinador da França, Raymond Domenech, conseguiu o improvável e converteu toda a opinião pública do país do escargot contra si (algo que nem Sarkozi no alto de seu esforço fez) após a derrota blazé de sua equipe ontem contra o México.

As presepadas de Domenech vem de longa data. Era ele no comando dos Bleus em 2006, na perda do bicampeonato mundial contra a mixurica Seleção da Itália. Responsável pela desclassificação francesa na Eurocopa de 2008 ainda na primeira fase, ele tem muitos outros feitos que só caberiam no roteiro do programa Trapalhões (com Mussum, Zacarias e grande elenco), mas ao menos uma pessoa tinha motivos para comemorar as barbeiragens do Raimundinho (como certamente seria conhecido por aqui).

Eram os loucos tempos do ano de 2008, a França acabara de repetir a Copa de 2002, ficando na fase de grupos da Eurocopa daquele ano, disputada na Suíça. Os boatos pareciam sólidos: hoje o homem larga o osso, deixa o cargo de treinador da França para que os Bleus recuperem a boa forma.

Na frente da televisão, Estelle Denis, namorada do homem, esperava apreensiva o início da coletiva que, tudo indicava, deveria resultar em seu pedido de demissão. E qual não é a surpresa da moça quando o sujeito chega para a coletiva e, ignorando a tudo e a todos, recorre ao poder do amor para salvar o emprego e pede Estellinha em casamento.

Deu certo, que bonito! Dois anos depois, Domenech largou velhos queridinhos (Vieira), alguns hábitos, mas não largou a tendência a presepadas, e a França se apronta para deixar o continente africano com uma semana completada do início da competição.

Aí o que pensaria Estelle? Bom, se dá última vez foi um pedido de casamento, agora a situação é ainda mais delicada, quem sabe ele não me convida ao vivo para uma temporada no Rio de Janeiro, com escala em Buenos Aires e alguma semanas nos Andes? Ou então, joias, um carro, sei lá, talvez ele surpreenda e me dê algo ainda melhor. O que será? O que será?!

Mas perder para o México foi demais até para Domenech. O repórter gaiato faz a pergunta mais repetida da história do jornalismo esportivo "Hey, Raimond, o que que aconteceu hoje, heim, heim?", no que, desnorteado, Raimundinho, responde de forma lacônico "Sabe o que é? Também não sei".

Viagens, joias e carros? Nada. Dessa vez, o Domenech também vai ter que se explicar em casa.


Quando achavam que ele ia pedir demissão, Domenech pediu... em casamento

BRASIL, ARGENTINA E A REAL DISPUTA NA COPA

Amanhã fará uma semana do início da Copa, jogadores franceses se preparam para arrumar as malas - e terminam o campeonato de buraco no salão de jogos antes de fazer o check out do hotel cinco estrelas -, ingleses se apressam para esvaziar o estoque do frigobar com medo de ter o mesmo destino e, apesar de tudo isso, as atenções de Brasil e Argentina continuam voltadas para definir quem se sacaneará por último.

A troca de farpas vem de desde sei lá quando. É um tal de Verón dizendo que os brasileiros só sabem brincar em campo e de Luis Fabiano respondendo que argentino é tudo amargurado, que a imprensa quase esqueceu de falar da Jabulani. Enfim, quase um "hey boludo", "coméquié fica na moral aí ô do mullets" sob o olhar das câmeras.

O último capítulo foi o não-pedido de desculpas a Pelé. Tá certo, dúvido que o Pelé se importe com 90% do que fala o Pibe Maradona, quanto mais quando o argentino tenta se desdizer, de todo modo, vale acompanhar as ações do treinador da Argentina. Até aqui, o corinho de "iééé" mais encorpado ecoou por uma gozação maradonística.

Estreia dos argentinos, pressão forte e não seria a, como direi, experiente seleção nigeriana que iria segurar os hermanos. Heinze marca o gol da vitória no início da partida, logo aos seis minutos do primeiro tempo. No banco, um eufórico Maradona convenientemente esbanjando um requebrado que faria o Pelourinho lotado parar para coreografar seus movimentos.

A mensagem foi clara e em tom de desafio "Podemos superá-los também no remelexo". O destinatório, como não poderia deixar de ser, era Robinho, famoso pelas dancinhas pouco memorável e um tanto quanto embaraçosas.

Pois é, amigo, Maradona foi a fundo e sacaneou o Brasil em seu ponto mais frágil. Resta ser otimista. Se Robinho aprender a lição, enfim, deixará de lado as comemorações constrangedoras e, então, brasileiros, acho que poderemos nos considerar vitoriosos nessa Copa.

Maradona: com um requebrado só visto no auge do Olodum

NO "MANCHETES QUE VOCÊ NÃO VIU" DESTA SEMANA

Kléber fecha com Palmeiras e assassina por cinco anos.

TALARICO

As notícias que chegam da África informam que a CBF tem sugerido às esposas dos jogadores que não é uma boa ideia viajar até o país da Copa, em razão da insegurança local. Por outro lado,esta semana, Dunga deu entrevista liberando o....SEXO....para a seleção.

Hum. Isso me lembra um vídeo: