sábado, 16 de dezembro de 2006


ANÁLISE - BARCELONA X INTERNACIONAL (parte 2)


Considerado franco-favorito no embate de domingo, o Barcelona tem a seu favor a confluência entre a cadência, habilidade e velocidade.

O último fator pode potencializar-se em função da provável entrada do lateral Rubens Cardoso. Mais ofensivo que Hidalgo, Cardoso deve marcar o francês Giuly, atleta que dita o ritmo da equipe de Rijkaard.

No dia 5 deste mês, quando os espanhois enfrentaram o Werder Bremen em jogo válido pela Champions League, Giuly recebeu de Ronaldinho Gaúcho, avançou com rapidez pela direita e, com o camarônes Womé a metros de distância, cruzou para Gudjohnsen tocar para as redes. A jogada pode se repetir.

Algo que pode não se repetir é a eficiente troca de passes orquestrada pelo Barcelona, uma vez que, o maestro da equipe, o brasileiro naturalizado lusitano Deco, deve receber marcação individual do volante Edinho, fato que tem chances de diminuir as participações do camisa 20 na partida.

O que não pode se repetir, caso o Barcelona possua o desejo de conquistar seu primeiro título mundial, são as jogadas de contra-ataque, como a protagonizada pelo Chelsea na partida de volta da Champions League 2004/05, quando Kezman avançou com liberdade pela direita para Gudjohnsen - à época nos 'Blues' - marcar o primeiro gol do confronto.

Tendo como característica grande ofensividade, o time de Rijkaard chega a, por vezes, atacar com 7 jogadores, deixando os 3 atletas de linha restantes em seu campo defensivo. Se aproveitado, este fator pode ser valioso para os atacante do Inter, Alexandre Pato e Iarley.

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