quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

2 x1

Quem esperava um massacre do Inter para cima do Al-Ahly, supreendeu-se com a difícil vitória da equipe gaúcha. Um pouco pela pouco inspirada partida da equipe brasileira, um pouco pela grande disposição da equipe egípcia, que correu o jogo inteiro e compensou o pouca técnica com muita garra.

Os destaques do Inter foram os garotos Alexandre Pato e Luiz Adriano. Pato, de quem muito se falou nesses últimos dias, não foi brilhante, mas mostrou frieza e oportunismo para abrir o placar para o colorado. O garoto deixou o jogo no segundo tempo e em seu lugar entrou jovem, Luiz Adriano. Foi dele o gol de desempate, de cabeça, antecipando a zaga no escanteio cobrado por Ceará. Fernandão também não foi mal na partida. É a grande refêrencia do Inter, aramndo jogadas para o ataque, finalizando e ajudando na marcação.

O gol do Al-Ahly foi marcado pelo angolano Flávio, em uma distração da zaga gaúcha. Os egípcios cobraram um lateral rapidamente e surpreenderam a defesa do Inter. Flávio recebeu, sem marcação cruzamento de Said e não teve trabalho para desviar de cabeça, para o fundo das redes de Clemer.

PONTO A FAVOR

Apesar do Internacional não ter feito uma excelente partida, é importante ressaltar o nervosismo da estréia. Jogadores experientes como Edinho e Fabiano Eller se mostraram afobados, fato que não deve se repetir na final. Vale lembra que, no ano passado, o São Paulo também não fez grande partida em sua estréia. Derrotou, em partida disputada, o Al-Ithad por 3x2.

Outras boas surpresas foram os garotos do Inter. Alexandre Pato e Luiz Adriano fizeram o que se esperava dos jogadores mais experientes: decidiram o jogo e podem ser peças fundamentais para a grande final.

PONTO CONTRA

Em muitos momento da partida, o Inter se deixou envolver pelo toque de bola do Al-Ahly. O lado esquerdo da zaga gaúcha, com Fabiano Eller e Hidalgo, ficou bastante exposto aos ataques adversários. É necessário que Abel Braga deixe o time mais compacto, pois se pegar um Barcelona inspirado, Ronaldinho, Deco e companhia poderão acabar com o sonho do título mundial.

3 comentários:

Anônimo disse...

É a Nação Colorada!! YES!!!!!!!! Hoje de manhã fui assinar ponto no Mackzenzie e ao chegar vi o empate na sala dos professores, soltei um sonoro "PQP" totalmente descontrolado, mas graças a Deus e ao Inter deu tudo certo!!!!

Domingo vai ser difícil aguentar o coração!

Ótimo blog de vocês, mereceram 0 10. Abraços e bom final de ano!

LF disse...

A equipa egipcia é treinada por um técnico português: Manuel José, que já passou pelo Benfica, Sporting e Boavista, tendo chegado a ser apontado como futuro seleccionador nacional antes da chegada de Felipão a Portugal.

No domingo vou ficar torcendo pelo Inter.
-Fala português
-Equipa de vermelho e branco
-E não esqueço que o Barcelona só chegou a campeão europeu, e consequentemente a esta prova, depois de eliminar o meu Benfica nos quartos de final, vendo o árbitro perdoar-lhe um panálti claro por mão de Thiago Motta no jogo da Luz que poderia ter mudado o rumo da eliminatória.
- Não esqueço também a arrogância da comunicação social catalã antes dessa eliminatória, tratando o Benfica como uma equipa de segundo ou terceiro plano que seria facílimo utrapassar. Afinal sofreram até aos 88 minutos do segundo jogo, quando Eto'o fez o 2-0, pouco depois de Simão falhar um golo certo só com Valdés pela frente (1-1 dava a passagem ao Benfica).

The Raven disse...

Al-Ahly was better, if only they had a good striker beside flavio things would've been different.