domingo, 20 de agosto de 2006

OPINIÃO


Há cerca de 42 anos entrava em vigor a segunda e mais longa ditadura brasileira, tendo como principal beneficitários um grupo de militares que ganhou a confiança da população fazendo uma série de promessas.

Tal estratégia parece resistir ao tempo, são diversos os casos em que um individuo ou uma coletividade utiliza-se da prática para conseguir determinado objetico, bem como fez a MSI quando almejou o comando do Corinthians.

A empresa garantiu, dentre outras coisas, que ingetaria uma certa quantia financeira nos cofres do alvinegro, pagaria a dívida do clube e compraria jogadores de alto nível.

Á exemplo do enfermo que decide tomar certa medicação pensando no bem-estar imediato e se esquece de provaveis efeitos colaterais, os sócios e torcedores corintianos bem como uma parcela da imprensa pensaram apenas a curto prazo e receberam a parceria com flores e bombons, deixando de lado um possível futuro recheado de revézes.

Tal aceitação se acentuou após a conquista do Brasileiro de 2005, em contrapartida bastou a campanha negativa no campeonato nacional deste ano para a recepção se reverter.

Durante o regime militar, o chamado 'Milagre Econômico' trouxe diversos beneficios momentâneos para a população, na época aumentaram-se em progressão geométrica a quantidade de imóveis residênciais comprados.

A conta nós só pagamos mais tarde, a dívida gerada durante o regime é considerada impagável, especialistas atribuem a este problema a estagnação brasileira que perdura atualmente.

Diante deste cenário, para o bem do Corinthians, é interessante que a história tome um rumo diferente daqui para frente.

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