sábado, 1 de abril de 2006

SAPOC SA: nº1

Dois anos após o Big Brother

O mesmo técnico e quase a mesma Seleção de 1982. Foi assim que o Brasil entrou em campo em 1986, no México. Carlos, Josimar, Júlio César, Edinho e Branco; Elzo, Alemão, Junior (Silas) e Socrates; Muller (Zico) e Careca formaram a equipe que terminou a Copa.

O PRIMEIRO BRASILEIRO CAMPEÃO DO MUNDO
O ar sonolento e a voz pachorrenta de Feola foram alvos de muitas piadas. Mas talvez tenha sido justamente essa sua característica de bonachão a sua grande arma. Até hoje ele é lembrado pelo ambiente de camaradagem que conseguia estabelecer entre os jogadores sob seu comando.
Vicente Ítalo Feola nasceu em São Paulo, em 1909. Começou no futebol como jogador, mas ainda jovem iniciou-se como técnico em 1935, no Sírio Libanês. Dirigiu a Portuguesa Santista em 1936e, no ano seguinte, ingressou no São Paulo, clube onde se radicaria definitivamente, ocupando diversos cargos.

Foi técnico da Seleção Brasileira em: 55, 58, 59, 60, 62(não foi à Copa por doença), 63, 64, 66. Em 96 partidas no comando da equipe nacional, conseguiu 66 triunfos. Conquistou pela primeira vez a Taça Jules Rimet, em 1958, com a inovadora formação 4-2-4 (era praticamente um 4-3-3), além de ter participação considerável na Copa seguinte. Faleceu em 1975.
Ganhamos da Espanha e da Argélia por 1 a 0, da Irlanda do Norte por 3 a 0 e da Polônia por 4 a 0. Então, nos classificamos para as quartas-de-final, contra a França, capitaneada pelo Sr. Michel Platini, em sua última competição internacional.
O tempo normal terminou 1 a 1, e a prorrogação, 0 a 0. veio então, a decisão por pênaltis. Até então, nunca, em toda sua história, o Brasil dependeu tanto de tais cobranças. Há 15min do apito final, tivemos um pênalti a nosso favor.
Zico, que acabara de entrar, substituindo Müller, mal tinha pegado na bola, mas se encarregou da cobrança. A bola do Galinho ficou fácil para a defesa do francês Bats. A partida estava 1 a 1, com pouco futebol.
Após a prorrogação, veio a série de cobranças. Sócrates perdeu o primeiro; Alemão, Zico e Branco marcaram os seus. No último, Julio César mandou um canhão na trave, e Telê Santana perdeu sua chance de redenção.
Assim, o tetra se foi. Arruinaram-se as esperanças do Brasil voltar aos saudosos tempos da grande Seleção de 70. Pior que isso: com a exportação em massa dos nossos maiores craques, o futebol brasileiro entraria numa fase de inferioridade técnica e de estádios vazios. Parecia que nosso futebol havia parado ao terminar aquele fatídico jogo contra a França.

2 comentários:

Marcel Jabbour disse...

Apesar de não ter vivido essa época, creio que mais triste do que a derrota foi saber que uma geração de tanta qualidade não poderia mais conquistar uma Copa....uma pena...mesmo assim foi esses jogadores:socreates, zico,falcão,cerezo fizeram muito pelo nosso futebol.Parabens a eles.

Rakal D'Addio disse...

Post do Rodrigo com box e tudo mais. Só pode ser um milagre do primeiro de abril.