
Desprezado pelo Flamengo e acolhido pelo Figueirense, o treinador Waldemar Lemos mostra não ter ressentimentos com a equipe carioca. No comando do rubro-negro, o comandante conquistou importantes resultados, que lhe atribuíram uma visibilidade nacional e o status de técnico promissor.
Antes conhecido por ser o irmão de Oswaldo de Oliveira, Waldemar Lemos vem conseguindo trilhar seu próprio caminho dentro do futebol. No ano de 2003, o atual treinador do alvinegro catarinense levou o Flamengo à sua melhor classificação em Campeonatos Brasileiros nos últimos anos. O time realizou uma grande campanha e encerrou o nacional em oitavo lugar (nas três edições anteriores à chegada de Waldemar Lemos, o Flamengo lutou para não ser rebaixado).
Em 2006, o treinador regressou ao time da Gávea. Mas uma vez, a passagem do comandante trouxe frutos ao rubro-negro, que chegou a decisão da Copa do Brasil. Porém, a campanha no Campeonato Brasileiro era muito ruim e nem a classificação para a final do torneio segurou o treinador, que foi demitido pela diretoria do clube nas vésperas da decisão diante do Vasco.
Após ser mandado embora pela segunda vez do Flamengo, uma nova oportunidade surgiu na carreira de Waldemar Lemos. O Figueirense estava sem treinador após Adilson Batista deixar o clube para ir treinar o Jubilo Iwata, no Japão. O ex-técnico da Gávea aceitou o convite dos dirigentes catarinenses e foi para Santa Catarina, onde está até hoje (atualmente, o Figueirense ocupa a sétime posição do Campeonato Brasileiro e já está garantido na Copa Sul-Americana).
Entrevista:
Você considera prejudicial para sua carreira o rótulo de irmão do treinador Oswaldo de Oliveira?
R: De maneira nenhuma. Todo ser humano deveria ter um irmão como o Oswaldo. Ele é uma pessoa maravilhosa e sabe muito de futebol. Nunca me incomodou o fato da imprensa lembrar de mim por ser parente dele. Muito pelo contrário, acho que minha carreira foi impulsionada por esta razão.
Seu trabalho e o dele possuem semelhanças?
R: Atualmente, não muitas. Possuo meu próprio estilo de liderar. Lógico, que no começo observava com atenção os passos do Oswaldo. Mas, hoje busco meu espaço e tento impor o meu jeito aos jogadores que comando.
Em duas ocasiões você treinou o Flamengo. Na primeira passagem (2003), o clube chegou a melhor colocação em Campeonatos Brasileiros dos últimos anos. Já em 2006, você levou os cariocas à final da Copa do Brasil. Mesmo obtendo bons resultados, a diretoria resolveu demiti-lo. Existe magoas com o Flamengo?
R: Não, não existe. Gosto do pessoal do Flamengo e tenho grandes amigos por lá. Infelizmente na vida não podemos agradar a todos. Sempre tem aqueles que gostam da gente e os que vão nos criticar. No Flamengo é assim também. Agradei muitas pessoas com meu desempenho, mas sempre tem aqueles que não vão com a nossa cara.
No comando do Figueirense você vem realizando um grande trabalho, fazendo a equipe catarinense voltar a disputar uma competição internacional. Quais são as maiores diferenças entre comandar o Figueirense e o Flamengo?
R: São muitas, mas não em termos de estrutura. O Figueirense possui um bom centro de treinamento e um estádio muito legal. O clube é muito bem organizado. No Flamengo a mesma coisa. Tínhamos um bom ambiente de trabalho por lá. O maior diferencial é a torcida. No Figueirense ela ainda é pequena e está crescendo no cenário nacional junto com o time. A do Flamengo não. É a maior torcida do Brasil e a pressão é gigantesca, a todo instante tem alguém cobrando e exigindo melhores resultados.
Em 2006, o treinador regressou ao time da Gávea. Mas uma vez, a passagem do comandante trouxe frutos ao rubro-negro, que chegou a decisão da Copa do Brasil. Porém, a campanha no Campeonato Brasileiro era muito ruim e nem a classificação para a final do torneio segurou o treinador, que foi demitido pela diretoria do clube nas vésperas da decisão diante do Vasco.
Após ser mandado embora pela segunda vez do Flamengo, uma nova oportunidade surgiu na carreira de Waldemar Lemos. O Figueirense estava sem treinador após Adilson Batista deixar o clube para ir treinar o Jubilo Iwata, no Japão. O ex-técnico da Gávea aceitou o convite dos dirigentes catarinenses e foi para Santa Catarina, onde está até hoje (atualmente, o Figueirense ocupa a sétime posição do Campeonato Brasileiro e já está garantido na Copa Sul-Americana).
Entrevista:
Você considera prejudicial para sua carreira o rótulo de irmão do treinador Oswaldo de Oliveira?
R: De maneira nenhuma. Todo ser humano deveria ter um irmão como o Oswaldo. Ele é uma pessoa maravilhosa e sabe muito de futebol. Nunca me incomodou o fato da imprensa lembrar de mim por ser parente dele. Muito pelo contrário, acho que minha carreira foi impulsionada por esta razão.
Seu trabalho e o dele possuem semelhanças?
R: Atualmente, não muitas. Possuo meu próprio estilo de liderar. Lógico, que no começo observava com atenção os passos do Oswaldo. Mas, hoje busco meu espaço e tento impor o meu jeito aos jogadores que comando.
Em duas ocasiões você treinou o Flamengo. Na primeira passagem (2003), o clube chegou a melhor colocação em Campeonatos Brasileiros dos últimos anos. Já em 2006, você levou os cariocas à final da Copa do Brasil. Mesmo obtendo bons resultados, a diretoria resolveu demiti-lo. Existe magoas com o Flamengo?
R: Não, não existe. Gosto do pessoal do Flamengo e tenho grandes amigos por lá. Infelizmente na vida não podemos agradar a todos. Sempre tem aqueles que gostam da gente e os que vão nos criticar. No Flamengo é assim também. Agradei muitas pessoas com meu desempenho, mas sempre tem aqueles que não vão com a nossa cara.
No comando do Figueirense você vem realizando um grande trabalho, fazendo a equipe catarinense voltar a disputar uma competição internacional. Quais são as maiores diferenças entre comandar o Figueirense e o Flamengo?
R: São muitas, mas não em termos de estrutura. O Figueirense possui um bom centro de treinamento e um estádio muito legal. O clube é muito bem organizado. No Flamengo a mesma coisa. Tínhamos um bom ambiente de trabalho por lá. O maior diferencial é a torcida. No Figueirense ela ainda é pequena e está crescendo no cenário nacional junto com o time. A do Flamengo não. É a maior torcida do Brasil e a pressão é gigantesca, a todo instante tem alguém cobrando e exigindo melhores resultados.
Texto de Ricardo Levy e Renato Sardim
5 comentários:
Muito legal a entrevista de vocês!
O Waldemar mostrou, no comando do Figueirense, que não vive do parentesco com Oswaldo e que é muito competente.
O trabalho no time catarinense tem rendido bons frutos, como a classificação da equipe para uma competição internacional.
Um Abraço, Felipe Leonardo
Só uma correção quanto ao Figueirense disputar competições internacionais: falaram que fazia 11 anos que não disputávamos uma competição internacional, mas essa informação não confere, pois nos classificamos para a copa sulamericana de 2004 ao terminarmos o brasileirão de 2003 em 11º. É só uma informação que foi dada errada! O resto da matéria está muito legal! Parabéns!
Obrigado pela ajuda Marcelo!
Fui verificar e percebi que cometi um erro em minhas pesquisas. Realmente, o Figueirense disputou a Copa Sul-Americana em 2004, quando enfrentou o Internacional pela preliminar brasileira (o alvinegro estava no grupo 2).
Na primeira partida, o time de Santa Catarina empatou por 0 a 0 com o rival gaúcho. No segundo confronto, novo empate, mas desta vez em 1 a 1.
Nos penâltis o Inter levou a melhor e venceu por 4 a 2.
Exatamente, Ricardo!
Lembrando que se valesse o saldo qualificado que vale hoje em dia na sulamericana, o Figueirense teria levado a vaga pelo empate no Beira Rio ter sido em 1 a 1!
Uma pena que esse critério começou a valer depois!
Mas ano que vem estaremos de volta ao torneio!
Sorte no site!
loko acho q é a 1ª coisa decente q vcs fazem haha brincadera da hora mano da hora mesmo...so achei meio curta esta entrevista...
e ow sabe uq vcs podiam fazer? uma entrevista com o puyol o blog ia bater recorde de visitas pode apostar...
e isso ae falow
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