DILETRA - Futebol com informação, opinião e humor

RESENHA - CHELSEA X BARCELONA

Na última quarta-feira, Chelsea e Barcelona confrontaram-se pela quinta oportunidade em três anos. Bem como as demais partidas, a disputa do meia de semana foi válida pela Champions League.

Desclassificado na competição européia da última temporada pelo time de Ronaldinho Gaúcho, os ingleses entraram em campo dispostos a anular a equipe da Catalunha. Para isso, o Chelsea buscou povoar seu meio-de-campo, diminuindo os espaços em seu campo de defesa.

À luz de tal obstáculo, os espanhois falharam quando buscaram trocar passes no meio-de-campo. Em meio a uma infinidade de adversários, os barcelonistas erraram diversos passes, evidenciado a dificuldade para bater o bloqueio imposto pelos 'Azuis'.

A alternativa era a saída de jogo pelas pontas, com Ronaldinho Gaúcho e Messi. Porém, os 'azul-grená' recebiam forte marcação dupla, na direita exercida por Boularhouz e Essien, na esquerda por Lampard e Ashley Cole, que dificultou as ações ofensivas tanto do brasileiro quanto do argentino.
O resultado são os cinco chutes ao gol desferidos pelo Barcelona, pouco em comparação com os 14 vistos no embate frente o Levski, ocorrido na primeira rodada.

Embora donos de marcação exemplar, aos 'Blues' faltava criatividade, o time também encontrou problemas quando buscou seu gol. Com Ballack e Shevchenko pouco atuantes, o Chelsea chegou poucas vezes com propriedade a meta de Valdes .

O único tento da partida, aconteceu apenas no segundo tempo, graças ao centroavante Didier Drogba. Tendo quase deixado a partida, após choque com Edmílson, o marfinense assistiu, aos 47 minutos, a um dos poucos avanços de Ashley Cole na partida, o lateral passou para Drogba, que disparou um belo chute para as redes do rival.

Diante da possibilidade de derrota, que manteria o Barcelona na segunda colocação do grupo, seguido de perto pelo Werder Bremen, o treinador Frank Rijkaard optou por mudar seu esquema tático, aprimorando ainda mais o setor ofensivo da equipe.
Entretanto, a alteração mostrou-se infrutífera, uma vez que o clube Catalão limitou-se a jogar pelo meio, o setor melhor protegido pelo Chelsea.

Com a tarefa ainda mais dificultada, os espanhois se esforçaram, mas não conseguiram criar algo que impedisse a posterior comemoração dos 'Blues' iniciada ao soar do apito final.