Logo no início da partida um destes pode ser observado, Rogério Ceni tocou a bola na direção do centroavante Palermo, que teria grande chance de marcar caso não tivesse visto frustrada sua tentativa de dominar a bola.
Não que isto signifique que o tricolor tenha feito uma atuação ruim, não fez. Foi melhor que, por exemplo, a partida de ida, principalmente porque soube trocar passes no campo de ataque a espera do melhor momento para invadir a área do Boca.
Seu primeiro gol surgiu deste modo, Alex Silva passou para Souza, que lançou a Júnior, sozinho, o camisa 6 colocou a esférica no chão e a tocou para as redes.
O um a zero garantia o título ao São Paulo, o 1 a 1, não. Pois. Em falha da zaga paulista Palermo tocou para seu companheiro Palacio, que livre mantinha o monopolio do centro da área e em decorrência disso só precisou de tranquilidade para mandar a bola no canto esquerdo do gol.
Como se esta liberdade - que pode ser vista em outros momentos do jogo - já não fosse suficiente, o mesmo Palacio teve vantagem ampla na maioria das jogadas de velocidade que disputou com os defensores sãopaulinos.
E não foi apenas isto. Decidido a driblar os obstáculos que surgiam a sua frente, Souza perdeu a bola, garantindo a possibilidade do time argentino preparar um ataque. Pois bem, depois de bate-e-rebate a bola sobrou para Palermo que venceu a zaga tricolor e saiu de frente para Rogério, o goleiro só pode pegar a bola quando ela já estava parada, após o limite da linha.
Dois a um, resultado que deixava o título deverás distante, nem o gol de empate deu confiança real, afinal ainda eram precisos mais dois tentos.

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