sexta-feira, 8 de setembro de 2006

ANÁLISE

Observando os três jogos do Brasil sob o comando de Dunga, é possível inferir que o capitão do Tetra tem a preocupação de seguir determinadas teses criadas durante a Copa da Alemanha.

Enquanto jogador tido com um dos símbolos da raça, o ex-volante explicíta em campo o desejo de transmitir ao público disposição por parte de seus comandados.

É fragrante, também, o aumento do movimentação realizada pela atual 'equipe canarinho', quando comparada ao time que Parreira colocou no Mundial. Evidentemente a inclusão do ágil jogador Robinho entre os onze iniciais, facilita a aparição de tal característica.


Aliás, a inclusão de Robinho aponta para uma provável exclusão de atletas mais velhos, tais como Dida, Cafú e Emerson, Ronaldo estaria o meio desta lista, entretanto algumas informações recentes dão conta de que Dunga ainda pode convocar o maior artilheiro em Copas.

De todo modo, os três fatos citados, coincidem com críticas feitas por especialistas e torcedores durante o período em que o Brasil participou do Mundial de 2006.

Bem como a intenção de escalar os meias Kaká e Ronaldinho Gaúcho na posição em que atuam nos respectivos clubes, Dunga concedeu entrevistas afirmando que pretende seguir esta idéia. Talvez motivado por tal fato, o treinador dá amostras de que existe a possibilidade de alterar rotineiramente o esquema tático de sua seleção, quando o meia do Milan esteve em campo e o atleta do Barcelona não, a 'equipe canarinho' postou-se de uma forma, quando ambos estavam ausentes, de outra e, por fim, quando os dois se encontravam em campo, de uma terceira maneira.

Graças a isso é possível vislumbrar a possibilidade do Brasil emular o 4-3-3 utilizado pelo Barcelona - esquema que a seleção não usa inicialmente há muito - tendo Ronaldinho Gaúcho na ponta-esquerda e Kaká no centro, imbuído da armação.

2 comentários:

Anônimo disse...

Particularmente, penso que o 4-3-3 ou o 4-5-1 poderiam ser bem utilizados pelo Brasil, com Ronaldinho pelo centro e Robinho pela esquerda ou vice-versa e Kaka pela direita ou pelo centro, com um centro-avante. É o esquema que a França utiliza, por exemplo.

Rakal D'Addio disse...

No último jogo - frente o País de Gales - o Brasil atuou no 4-5-1, com Ronaldinho Gaúcho na esquerda, Kaká no centro e Júlio Baptista pela direita.

Penso que Kaká não deve ser escalado na meia-direita, afinal neste caso ele não irá estar na posição em que atua no Milan.