quarta-feira, 16 de agosto de 2006

ANÁLISE


O Internacional conquistou um valioso resultado no jogo de ida da Libertadores, o placar de 2 a 1 fora de casa garantiu ao time gaúcho o favoritismo no confronto de hoje.

Favoritismo esse, que não é sinônimo de vitória, haja visto o São Caetano em 2002, o azulão venceu o Olimpia em casa no primeiro jogo, mas a derrota no tempo regular e posteriormente nos pênaltis impediram que a equipe tivesse o direito de viajar para o Japão.

Para não repetir a Libertadores de 1980, quando perdeu para o Nacional, o colorado tem alguns truques em sua manga:

Dono de uma defesa pouco vasada - o setor sofreu apenas 16 gols no Campeonato Brasileiro - o Inter possui como virtude a sua coletividade, quando necessário a equipe consegue trocar passes na entrada da área a procura de um espaço no sistema defensivo do adversário.

Tal caracteristíca pode ser valiosa para os gaúchos, uma vez que tocando a bola com afinco o Inter mantem a posse da esférica consigo e impede enventuais ataques do São Paulo.

Entretanto isso não significa que o Internacional não dispõem de talentos individuais, o herói da primeira partida, Rafael Sóbis, que o diga. Seja através de sua velocidade, habilidade ou técnica, o jogador consegue desequilibrar uma partida, não é por acaso que seu nome vem sendo envolvido em uma possível convocação para a Seleção Brasileiro.

Fernandão, o companheiro de Sóbis, é um exímio cabeceador e ainda tem a responsabilidade de recuar para buscar jogo, rotineiramente é graças a ele que o colorado consegue encaixar jogadas de perigo.

O meia - seja ele Adriano ou Alex - do time gaúcho é mais atuante que o adversário Danilo, cabe ao jogador do Inter responsável pela função a armação da equipe, a tendência é que a bola passe por seus pés na maior parte dos lances.

Jorge Wagner avança com propriedade e quando chega ao fundo lança com precisão, se o destino for Fernandão a chance da bola parar nas redes é ainda maior.

Na mesma linha do ala fica postado o camisa 7 Tinga, considerado um dos principais atleta do colorado, incansável - e por isso recebeu o apelido de 'motorzinho' quando atuava no arqui-rival Grêmio - o volante consegue atacar com eficacia e defender com segurança.

Pode pesar para o lado do Inter o caráter ofensivo da equipe, na partida de semifinal contra o Libertad, o colorado saiu a frente, em alguns momentos até de forma arriscada, deixando apenas o trio de zagueiros no campo de defesa, um prato cheio para os velozes Leandro e Souza.

De todo modo os gaúchos tem a seu lado o estádio lotado, mais um fator positivo que provelmente ajudará o Internacional a igualar a quantidade de títulos de Libertadores do arqui-rival Grêmio.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabens ao Inter pelo titulo e parabens ao são paulo pela forma guerreira que lutou!!!
Continue me visitando

T+

Anônimo disse...

O Jorge Wagner é o número 23

Rakal D'Addio disse...

Leonardo,

obrigado pelo aviso

na correria esqueci de colocar a numeração correta.