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ANÁLISE

Alguns dizem que a história se repete.

Pois.

Os dois últimos jogos da seleção tiveram algumas semelhanças, embora o treinador Dunga tenha optado por um 4-4-2 tradicional diferente do losango que Parreira colocou em campo no embate contra a França, no início do amistoso frente a Noruega, o Brasil encontrou a mesma dificuldade para trocar passes no campo de ataque.

Na Copa do Mundo tal dificuldade, que muitos atribuiram a uma possível ápatia dos jogadores tupiniquins, foi motivada pela forte marcação francesa, já na partida de ontem detectou-se um problema no meio-de-campo.

Faltou criativadade ao setor, os meias, muito distantes, apareceram pouco no começo do amistoso, cabia ao volantes, principalmente Edmílson, a ligação entre o ataque e a defesa.

No entanto tanto o camisa 8 quanto o 5 não tem cacoete para tal função, não é para menos que ambos são volantes de contenção nos respectivos clubes.

Esta falha contribui para a ausência de ataques brasileiros no primeiro tempo.

Entretanto, nos quarenta e cinco minutos finais a seleção voltou diferente, os meias Elano e Daniel Carvalho apareceram em um número maior de oportunidades, consequentemente a equipe concentrou seus ataques nos flancos, como Dunga havia pedido em entrevista no intervalo da partida.

Mesmo assim foi a Noruega quem estreou o placar. Assim como no gol de Henry, a Noruega sofreu falta na intermediaria e aos cinco minutos da etapa complementar o camisa 11 Pedersen tocou a bola para as redes após a cobrança da infração.

A 'seleção canarinho' foi a frente e aos 16min em um arremate do meia Daniel Carvalho a equipe empatou.

Cerca de 30 minutos mais tarde soou o apito final. 1 a 1. Resultado com cara de amistoso.