quinta-feira, 27 de julho de 2006

ANÁLISE


Como qualquer vitória fora de casa em uma competição nos moldes da Libertadores da América, o 1 a 0 de ontem foi um ótimo resultado em favor do São Paulo.
Entretanto, em função do cenário que se desenrolava, é possível imaginar que o tricolor poderia sair do México com um placar ainda maior.
Isso porque nos 15 primeiros minutos de jogo o tricolor de mostras de que poderia dominar a partida com facilidade, para isso a equipe precisava trocar passes no campo de ataque.
Enquanto o time do Morumbi se aproveitou dessa artimanha, o Guadalajara foi inofensivo, principalmente porque se viu obrigado a recuar até seu campo de defesa, criando um buraco no meio-de-campo que a rigor impedia a ligação com o ataque.
Apenas quando o São Paulo passou a errar passes e viu frustradas suas tentativas de reter a posse de bola, o Chivas apareceu no jogo.
A partir dos 20' da etapa inicial a equipe do México mostrou suas garras, a principio o Guadalajara explorou a velocidade de sua dupla de ataque - composta por Bautista e Omar Bravo - com o decorrer do jogo, no entanto, o time da casa decidiu concetrar suas ações ofensivas na ponta direita, com Bravo caindo nas costas de Edcarlos.
O atacante venceu a maior parte dos lances, contudo ele não obteve sucesso nas tentativas de dar continuidade as jogadas.
A partida caminhava em banho Maria, até que o São Paulo conseguiu acertar a mão no final do segundo tempo.
Como consequência o tricolor voltou a ditar o rumo do jogo e aos 84min o centroavante Aloísio, que já havia demonstrado sido decisivo nos dois confrontos das oitavas contra o Palmeiras, girou sobre o defensor que o marcava e saiu de frente para o arqueiro Oswaldo Sánchez, o sãopaulino até poderia ter finalizado se não tivesse sido calçado antes, pênalti.
Rogério Ceni, como já é de praxe, abandonou o gol para cobrar a infração e pela sexagésima-quarta vez - sexagésima-segunda de acordo com a FIFA - colocou a bola nas redes do arqueiro adversário.
Alguns minutos se passaram até soar o apito final que ratificou o placar, um a zero, mas a sensação é de que poderia ser mais.

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