PEDRO OLDONI, O CENTROAVANTE DA EMOÇÃO
Futebol é emoção e nem sempre tem como agente o brilhantismo do gol ou a plasticidade de um lance genial. O Atlético-PR precisava da vitória ontem para não estacionar nos 28 pontos e dificultar a fuga da zona de rebaixamento.
Ganhava do Cruzeiro em um jogo nervoso, daqueles em que qualquer bobeada - mesmo que de leve - é motivo de susto. E além de tudo, vencia apenas por 1X0, placar que, reza a lenda, é dos mais traiçoeiros.
Pois aos 30 do segundo - ou algo perto disso - o Furacão criou a jogada do segundo gol. Quer dizer, seria assim, se Pedro Oldoni, o centroavante da emoção, não estivesse em campo.
Ferreira puxou contra-ataque em velocidade, invadiu a área e passou sem goleiro para Oldoni - frise-se, sem qualquer obstáculo à excessão da própria falta de habilidade do sujeito.
Possibilidade para concluir a jogada, existiam aos montes. Podia - isso é, se não fosse quem era - fazer o mais fácil, tocar de primeira para às redes. Ou ainda entrar com bola e tudo no gol. Se tivesse recursos, poderia até fazer com a b... isso é, com a parte de trás do corpo. Mas não.
Vá lá, se para alguns aquele era um lance simples, sob a ótica do centroavante representava a hérculea batalha interna que combatia todos os dias: de um lado do córner, a dificuldade para movimentos básicos, como correr, mascar chiclete e chutar com qualquer uma das pernas; do outro, as condições externas totalmente a seu favor, liste-se aí seu posicionamento e a falta de adversários a lhe atrapalhar.
Complicado, não? Mas, no final venceu o mais forte, a falta de intimidade com a redonda. Como beneficiado, o próprio jogo, que se manteve interessante para todos. Os paranaenses, para desespero de hospitais especializados no trato do coração, continuaram ligadíssimos no jogo até o apito final.
E que alívio ao término da partida. Vitória assegurada, felicidade estampada no rosto dos torcedores. Já os mineiros, puderam lutar até o último momento.
E perderam, é verdade, mas no vestiário, em meio ao silêncio dos que têm pouco para falar, alguém certamente afirmou: e o lance do tal do Oldoni, heim? Aquele, até o Espinoza faria.
domingo, 26 de outubro de 2008
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9 comentários:
até hoje não entendo o porque da badalação sobre esse Pedro Oldoni...me lembro que quando ele surgiu, houveram comparações afirmando que se tratava do novo Kaká....que grave erro hein...
abra~ço!!!
Tinha que parar encima da linha e sentar na bola, esperar alguém se aproximar para só então levantar e fazer de calcanhar.
Tinha, mas era o Oldoni...
Não acho esse Pedro Oldoni um bom jogador como vinham dizendo quando ele surgiu para o futebol.
aquele gol até o Vannuci, do "esse até eu faria", marcava!
Amanhã é dia de Toque diletra? aquela trilha é show!
abraço
cheirodegol.blogspot.com.br
Não vi. Achei melhor ver o filme do Pelé.
hahahahahahahahahah
Abraços
Em minha opinião o Pedro Oldoni consegue no máximo aparecer entre os atacantes fracos do país, apesar de que para figurar num nível acima - levando em conta a qualidade do esporte praticado aqui - não é preciso muito.
Sinceramente, com a maioria dos jogadores que o Furacão tem, a série B parece estar bem proxima.
Agradeço ao Marcel Jabbour a visita em meu blog, e convido os outros componentes do "Diletra" a tambem visitá-lo.
Abs!
Demorou, mas cheguei!
Apesar de estar pertinho da série B, o Oldoni é bonito, gente. Vcs têm que admitir...
Nada como uma opinião feminina!
Haha
É...as opiniões femininas me quebram as pernas...
O que posso dizer? Que o Pedro Oldoni devia ser que nem a Marta, que é LINDA e joga demais?
Nem de brincadeira...
Hahaha
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