sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Errar é humano, persistir no erro...

Dunga chegou a Seleção Brasileira em junho de 2006 trazendo na bagagem diversas promessas. Fazia crer que o torcedor veria uma equipe mais energética e que haveria um processo de renovação.

Dois anos depois, as declarações caíram no abismo do esquecimento. A rigor, o tal rejuvenescimento ainda não passou da teoria. Ao longo da passagem do ex-volante, majoritariamente foram convocados um misto de jogadores que já possuíam cadeira cativa na Seleção e um punhado de atletas descartados durante a passagem do antigo treinador, Carlos Alberto Parreira.

A vibração passou pela equipe brevemente em vitórias diante da Argentina, Chile e Equador. Basicamente quando os brasileiros tiveram espaço para imprimir o intenso ritmo de velocidade. Características que Parreira já exaltava pelos idos de 2006.

Fica na memória do torcedor, entretanto, o futebol insonso, sem sal desempenhado pela Seleção em partidas como o empate sem gols com a Bolívia. Ou as derrotas ante a Argentina, na Olímpiada, e França, na Copa da Alemanha - quando o treinador ainda era Parreira.

Os dois últimos resultados, aliás, passaram sensações bem semelhantes nos brasileiros, acima de um time insonso, ficou a impressão de apátia, parecia ter faltado vontade.

De qualquer forma, a questão nos dois casos não passa exatamente pelo comportamente da Seleção, ou, pelo menos, não apenas por isso. Olhando especificamente, há uma ligação direta com a dificuldade partilhada pelo Brasil quando enfrenta adversário dispostos, prioritamente, a se defender.

Se o Brasil é a melhor seleção do mundo, conforme escreveu Robinho, sua kryptonita é a retranca. Vanderlei Luxemburgo já sofria com o problema em sua época à frente da "canarinho". Não conseguiu resolvê-lo. Parreira também. E Dunga? Bom, este muito menos.

2 comentários:

Felipe Moraes disse...

Ah, Dunga... Ah, Dunga. Nunca vi treinador mais teimoso do que este.

Abraço,
Felipe Moraes

Anônimo disse...

Mas quem é que, desde as eliminatórias da Copa de 94 (época que eu comecei a acompanhar futebol) conseguiu fazer a seleção jogar bonito durante as eliminatórias?

Não me recordo de nome algum