domingo, 31 de agosto de 2008

ATÉ ELA

E quem diria? A paradinha deixou para trás o passado e adquiriu nova roupagem. Foi-se a época em que ela se constituía apenas de uma suave perda de velocidade durante o trajeto até a cobrança da penalidade. No século 21, a paradinha é muito mais eficaz, até cruel com os goleiros ansiosos pela defesa da cobrança e a consequente consagração.

Quem dá o tom é Alan Bahia - aquele do cabelo aparado em forma de bola -, que, como se caçoasse da rudimentarização da medida em sua concepção inicial, nem deu, a rigor, a tal paradinha. Preferiu falsear um chute e assistir a queda precipitada de Marcos em direção a seu canto direito. A meta obviamente ficou livre para que qualquer jogador - inclusive o próprio Alan Bahia - pudesse estufar as redes.

Os árbitros brasileiros já ameaçam um movimento para aleijar a probre paradinha 2.0. Não contam, porém, nem com uma organização própria para que a decisão de a impedir seja realmente efetuada, nem com a determinação da mãe Fifa, que sabiamente vira a cara e não se pronuncia sobre o assunto.

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