domingo, 27 de abril de 2008

BAÚ DO DILETRA
Um dos destaques do time da Ponte Preta, finalista do Paulistão, é o goleiro Aranha. Demonstrando muito reflexo e elasticidade, Aranha foi fundamental para que a Macaca chegasse a decisão do Paulista, principalmente no último jogo das semi-finais, contra o Guaratinguetá. O goleiro do clube campineiro fez pelo menos 4 defesas difíceis, além de defender um pênalti de Michael, destaque do Guará.

Além do talento natural de Aranha, vale ressaltar que o goleiro tem contato com dois outros arqueiros que foram famosos no passado. O treinador Sérgio Guedes e o preparador de goleiros da Ponte, Carlos Gallo foram grandes goleiros e, ao que parece, estão assessorando muito bem seu pupilo.


Sérgio Guedes foi revelado pelo Araçatuba, em 1983 e um ano depois transferiu-se para a Ponte. Ganhou fama ao defender o Santos, onde ficou de 1989 à 1993. Ainda teve passagens por outros clubes de tradição, como Cruzeiro, Goiás, Internacional e Coritiba. Encerrou a carreira na São Carlense em 2002.


Carlos Gallo teve carreira mais marcante no futebol brasileiro. Revelado pela própria Ponte Preta, em 1974, venceu por duas vezes o troféu Bola de Prata da revista Placar. Permaneceu no clube até 1984, quando se mudou para o Corinthians. No Timão, venceu o Campeonato Paulista de 1988. Jogou também no Atlético-MG, no Guarani, no Palmeiras e terminou a carreira na Portugesa. Defendeu a seleção brasileira em três Copas do Mundo. Em 1978 e 1982, como reserva e em 1986, como titular. Ficou marcado pela falta de sorte na disputa de pênaltis contra a França, jogo que marcou a eliminação do Brasil naquela Copa. Na cobrança de um dos pênaltis, o francês Bellone carimbou a trave, mas a bola voltou, bateu nas costas de Carlos e entrou.


Fora dos gramados, os dois ex-goleiros fazem bom trabalho, ajudando a Ponte Preta a chegar à sua 4ª final de Campeonato Paulista de sua história.

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